Diretor de Cidadania e Direitos Humanos, Marcus Barberino, representou a entidade no encontro virtual
O diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Marcus Barberino, participou, nessa quinta (23/4), da Reunião Ordinária Virtual da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), realizada por videoconferência.
Na ocasião, entre outros assuntos, discutiu-se aspectos relacionados ao Fluxo Nacional de Atendimento ao Trabalhador Resgatado e também às atividades pós-resgate. Para Barberino, as contribuições apresentadas foram positivas, possibilitando tornar o fluxo mais efetivo e acessível. “Esse debate representou um avanço, pois esse assunto já estava na pauta há muito tempo. Isso permite vislumbrar novas portas de entrada para que o cidadão seja atendido”. Na próxima reunião da Comissão, será realizada votação que definirá o funcionamento do Fluxo Nacional.
A dificuldade de acesso de imigrantes da população libertada às suas reparações, especialmente quando se trata de reparação difusa, também compôs a pauta do encontro virtual. Segundo os membros da Conatrae, a grande burocracia para a abertura de contas correntes para estes trabalhadores é um dos maiores empecilhos encontrados.
Ao final da videoconferência, foi feita a apresentação do Relatório de Monitoramento do II Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (OIT), com a metodologia de avaliação utilizada e seus resultados. “A ideia é que, nas próximas reuniões, possamos debater os dados do relatório de forma crítica e, após isso, publicar essas informações, pois é uma avaliação muito interessante a respeito da política pública”, disse o diretor da Anamatra.