Entidade também participou da Reunião Ordinária Itinerante da Conatrae
O diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Marcus Barberino, participou, na última sexta (18/10), do 6º Encontro Nacional das Comissões Estaduais para a erradicação do Trabalho Escravo (Coetraes), na sede do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), no Rio de Janeiro (RJ).
O evento foi promovido pela Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), que integra o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal.
Na ocasião, foram discutidos temas como “O papel da assistência social no combate ao trabalho escravo considerando as estruturas governamentais” e “O papel da sociedade civil na assistência às vítimas de trabalho análogo ao de escravo”. Discutiu-se, ainda, o balanço das políticas regionais e nacionais sobre o combate escravo contemporâneo.
Na avaliação do diretor da Anamatra, Marcus Barberino, a reunião marcou uma sedimentação da política nacional de erradicação do trabalho escravo, pois fomenta o desenvolvimento de políticas regionais. “Isso foi muito importante, pois estamos articulando as atividades preventivas com as repressivas, não esquecendo as pautas assistenciais, que são essenciais para cuidar dessa população, em sua vulnerabilidade”.
Reunião Conatrae – A sexta-feira também foi marcada pela Reunião Ordinária Itinerante da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae). Na oportunidade, foi fixado o conteúdo do edital para preenchimento das vagas da sociedade civil na comissão. Provavelmente, no prazo de 90 dias, poderá ser realizada a eleição e a escolha dos integrantes da comissão para o próximo biênio.
A discussão prévia quanto à necessidade de um 3º plano para a erradicação do trabalho escravo também compôs a pauta do encontro. Nesse sentido, Barberino fez questão de mencionar a necessidade de desenvolvimento de políticas de emprego, que combinem emprego em tempo parcial e educação. “Ações como essa são imprescindíveis para que se supere a vulnerabilidade estrutural, que é a base do risco de submissão a trabalho escravo dessa população”, avaliou.