Presidente da Anamatra prestigia a solenidade
O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) deu posse à nova administração para o biênio 2018/2019, na tarde desta segunda-feira (11/12), no Teatro Francisco Nunes, no centro de Belo Horizonte. Além do presidente eleito, desembargador Marcus Moura Ferreira, foram empossados Márcio Flávio Salem Vidigal, 1º vice-presidente; Lucilde D`Ajuda Lyra de Almeida, 2ª vice-presidente; Rogério Valle Ferreira, corregedor e Fernando Luiz Gonçalves Rios Neto, no cargo de vice-corregedor.
O presidente da Anamatra, Guilherme Guimarães Feliciano, prestigiou a cerimônia e saudou a nova administração. Em seu discurso, falou do tempo sombrio por que passa a justiça trabalhista no Brasil. “Vivemos momentos difíceis em que se fala até de uma possível extinção da Justiça do Trabalho. Mas estamos acostumados a resistir e não será diferente. No decorrer dos anos, frente aos vários ataques sofridos, a justiça trabalhista não só foi mantida, como ampliada. Soube se reinventar”, frisou.
Guilherme Guimarães Feliciano também aproveitou a oportunidade para externar sua opinião de que a reforma trabalhista aprovada neste ano e já em vigor não foi suficientemente debatida com a sociedade. E finalizou abordando a importância da independência técnica dos magistrados. " A garantia do cidadão é a independência técnica do juiz, o que se exercerá com profundo respeito. O que se espera é que os magistrados sejam independentes. A Magistratura cumprirá o seu papel e sobreviverá. O TRT-MG continuará em ótimas mãos e a Justiça do Trabalho permanecerá sendo muralha frente aos ataques”, concluiu.
O presidente empossado, desembargador Marcus Moura Ferreira, fez um discurso em que apontou que a justiça brasileira se defronta com desafios imensos, o primeiro dos quais o de manter-se serenamente independente e firme, apesar da atmosfera de incertezas e complexidades que envolve o país. “Temos um caminho a trilhar, acidentado em trechos, mas isso não é novidade, quando se trata da Justiça do Trabalho. Somos desde sempre uma jurisdição especial com o dever de assegurar os direitos e os valores sociais do trabalho, um marco que evoluiu na história do constitucionalismo democrático, na sua essencialidade ética, política e jurídica, portanto, um marco civilizatório”, disse.
* Com informações e foto Ascom/TRT-MG