Magistradas falaram com torcedores durante partida de futebol na Arena Fonte Nova
Juízas do Trabalho da 5ª região participaram no último dia 18/6 na Arena Fonte Nova na Bahia, durante o jogo Bahia x Palmeiras, da Campanha contra o Trabalho Infantil, uma iniciativa da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região (Amatra 5), do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A iniciativa foi parecida com a que aconteceu no jogo entre Vitória e Atlético Mineiro, no estádio Manoel Barradas. Além da distribuição de folders com as 10 razões pelas quais as crianças não devem trabalhar, uma faixa contra o trabalho infantil circulou antes e durante o intervalo da partida, alertando para uma prática que ainda é comum no país
Estiveram na Arena as magistradas Angélica Ferreira (presidente da Amatra 5), Rosemeire Fernandes (gestora do Primeiro Grau do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do TRT5), Clarissa Magaldi (coordenadora da ação) e Geruzia Amorim (diretora de Aposentados e Pensionistas da Amatra5), além de voluntários.
A juíza Clarissa Magaldi disse que a ação é importante para conscientizar a população sobre os malefícios do trabalho infantil. “A visibilidade e o acesso de pessoas de diferentes classes sociais possibilitada nesse jogo de grande público, engrandece ainda mais a iniciativa de trazer o magistrado para perto de sua realidade e permitir o contato da população com o juiz do Trabalho”.
A presidente da Amatra 5 ressaltou que a campanha permite que o juiz explique aos torcedores porque as crianças não devem trabalhar. A juíza aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio da diretoria do Esporte Clube Bahia e da Arena Fonte Nova, que permitiram a campanha nas dependências do estádio, assim como o acesso da faixa contra o trabalho infantil no campo de jogo.
O aposentado Alfredo da Anunciação recebeu o folheto explicativo contra o trabalho infantil e apoiou a iniciativa. “Quem começa a trabalhar muito cedo não tem tempo de estudar e vai entrar em desvantagem em uma disputa por emprego quando for adulto”.