Amatra 5 (BA) participa de sessão sobre Trabalho Infantil na Câmara de Vereadores de Salvador

“Criança não trabalha, criança dá trabalho”. Essa foi a frase que ecoou no Salão Nobre da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira, 13, cantada pelas crianças do Projeto Sementes do Amanhã, do bairro de Alagados. A apresentação, que arrancou aplausos da plateia, abriu a sessão especial que debateu “Os efeitos do trabalho infantil e as ações para erradicação em Salvador”.

A Amatra 5 (BA) e o TRT5 estiveram representados pela juíza Geruzia Amorim, Diretora de Aposentados e Pensionistas da Associação de Magistrados. A sessão marcou o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho, e foi promovida pelas vereadoras Aladilce Souza e Rogéria Santos, em parceria com entidades do movimento social, órgãos do poder público e do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (Fetipa).

Em seu discurso, a Juíza lembrou da ação desenvolvida em parceria entre o TRT5 e a Amatra5 no Estádio Manoel Barradas, no último domingo (11/06) na qual magistrados e voluntários distribuíram, antes da partida entre Vitória e Atlético Mineiro, folders com 10 razões pelas quais as crianças não devem trabalhar.   

Lembrou ainda que tanto o TRT5 quanto a Amatra5 integram o Fetipa e o Fobape (Fórum Baiano de Aprendizagem Profissional), instituições que são referência no combate ao trabalho infantil e no estímulo à aprendizagem de jovens. A Juíza fez referência também à ação desenvolvida no dia anterior em Cajazeiras, denominado “#ChegadeTrabalhoInfantil”, quando foram realizadas oficinas com estudantes da rede pública estadual e apresentações artísticas de instituições do bairro.

“O trabalho do juiz não se resume a fazer audiências e proferir sentenças, mas também conscientizar a população sobre os malefícios do trabalho infantil e lutar pela concretização da cidadania”, ressaltou a magistrada.

A presidente do Fetipa, Márcia Rabelo, criticou aqueles que enxergam somente duas opções para as crianças: ou trabalha ou vai para a criminalidade. Destacou que lugar de criança é na escola, brincando e não trabalhando. “Não podemos perder nossa capacidade de nos indignar contra essa situação”, disse.

O jovem Fernando Santos, 17 anos, que estava na plateia, enfatizou que é válida essa iniciativa de debater caminhos que garantam trabalho para os jovens. Ele dá o próprio exemplo. Morador de Paripe, onde estuda no Colégio Estadual Nove de Setembro, passou três anos tentando entrar no Programa Jovem Aprendiz, até que consegui este ano. Atualmente trabalha em uma empresa de engenharia, mas pretende seguir carreira na área de saúde.

Participaram também do evento a Secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olivia Santana; o Secretário Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador, Geraldo Júnior; a procuradora do MPT, Ana Carolina; Ângela Paz, do Conselho Tutelar de Salvador, entre outras autoridades.


Texto e foto: Ascom/Amatra 5 (BA)

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