Movimento “A Previdência é Nossa” reuniu diversas entidades e centrais sindicais na Câmara dos Deputados
A Anamatra acompanhou nesta quinta-feira (9/02) ato público realizado Congresso Nacional, em defesa da Previdência Social. Na ocasião, o diretor de Assuntos Legislativos, Luiz Colussi, defendeu a necessidade de luta contra a proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016. “Nós precisamos diminuir as desigualdades, melhorar o nível de vida de todos os brasileiros, e nunca aprofundar ainda mais essas diferenças”. O evento contou com a presença de deputados e senadores que apoiaram as discussões contra a PEC, além de representantes de diversas entidades associativas e sindicais.
Com o mote “A Previdência é nossa”, o movimento composto por diversas entidades sindicais realizou um grande debate sobre a Reforma da Previdência, apontar os efeitos negativos da PEC para a sociedade (servidores públicos, mulheres, trabalhadores rurais), e também articulou uma mobilização nacional contra a proposta a ser realizada em data futura.
Colussi destacou algumas das medidas que se pretendem aprovar com o falso pensamento de “modernização”. “Essa idade absurda proposta pela PEC, onde nunca mais iremos nos aposentar, esse tratamento “igualitário” entre homens e mulheres, quando as desigualdades de gêneros permanecem, a questão do tratamento para com os trabalhadores rurais, são propostas que não devem ser aceitas”, destacou, convidando a todos os presentes para o ato público, que contará com organização da Anamatra, a ser realizado no próximo dia 15 de fevereiro, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. “É importante que todos estejamos unidos nessa luta por nenhum direito a menos”.
Emendas e substitutivo - O diretor Legislativo também destacou os trabalhos e ações da Anamatra com a elaboração de emendas à PEC – bem como o substituto global que será apresentado hoje pela Ordem dos Advogados do Brasil, do qual a entidade também contribuiu para a elaboração – que minimizem os efeitos devastadores, caso de fato seja aprovada. “Precisamos nos unir. É essencial que cada município esteja trabalhando ativamente junto aos seus parlamentares para que vejam que a sociedade não está calada”, disse.
O movimento “A Previdência é nossa” foi constituído durante o mês de janeiro. O colegiado é composto por federações, fóruns, centrais sindicais, associações e sindicatos do setor público e privado, organizações da sociedade civil e parlamentares com o objetivo de unir forças na luta contra a Reforma da Previdência.