Rede-Observatório Sul-Sul se reuniu na sede da entidade para discutir ações conjuntas
A Anamatra sediou nesta sexta-feira (24/1) a primeira reunião de 2017 da Rede-Observatório Sul-Sul para o Trabalho Decente (ROSSTD), grupo que integra entidades associativas e sindicais para atuar em agenda conjunta focada na defesa do trabalho decente, dos direitos sociais e das instituições que o promovem. A reunião contou com a presença do presidente da Anamatra, Germano Siqueira, e foi coordenada pelo vice-presidente, Guilherme Feliciano.
Na reunião, foram discutidas as principais atuações de cada entidade sobre no enfrentamento das questões envolvendo as Reformas Previdenciária e Trabalhista, com o objetivo de pensar estratégias comuns.
Entre outros temas, estiveram em pauta os seguintes: as estratégias das centrais sindicais para imprimir ampla publicidade à nota pública, já elaborada e aprovada, em favor da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, bem como a nota técnica relativa à NR-12 (segurança no manejo de máquinas); formação de uma subcomissão jurídica para pensar alternativas na Reforma Trabalhista; e o apoio das centrais sindicais às emendas que a Anamatra e outras entidades apresentarão ao Parlamento para conter os prejuízos sinalizados na Reforma Previdenciária.
Ainda sobre a Reforma da Previdência, o vice-presidente reforçou a importância do trabalho conjunto da Anamatra com as entidades da Frentas, e agora com as entidades sindicais, no que diz respeitos à elaboração de emendas à PEC 287/2016, que serão debatidas e aprovadas, em fórum associativo ampliado, no próximo dia 31/1.
Para Feliciano, “a reunião foi fundamental para articular o apoio de todas as centrais sindicais presentes (CUT, Força Sindical, UGT, CSB e CNPL), além das confederações e associações presentes, aos esforços que a Anamatra e, por sua iniciativa, as demais entidades da Frentas iniciarão no Congresso Nacional a partir de fevereiro para impedir os imensos retrocessos que a PEC 287/16 quer impor à Previdência Social, em detrimento dos servidores públicos e de toda sociedade civil”, disse.