Esclarecimentos sobre Direito do Trabalho, informações sobre processos na Justiça, sensibilização para o combate ao trabalho infantil e para a prevenção de acidentes. Essa foram algumas orientações dadas pelos magistrados da Justiça do Trabalho que participaram nesse sábado, 21 de maio, do Dia de Ação Global de Cidadania, no Sesi de Piatã, em Salvador (BA). Em uma parceria entre a Amatra 5 (BA) e Tribunal Regional do Trabalho da 5 Região (TRT 5), foi montado, pelo segundo ano consecutivo, um stand no evento, que contou também com a participação de servidores voluntários do Tribunal;
Exemplares da Cartilha do Trabalhador em Quadrinhos, principal material didático do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC), iniciativa da Anamatra realizada na 5ª Região pela Amatra 5 (BA), também foram distribuídos aos participantes que compareceram à Ação.
“Somos muito procurados sobre situações de violação de direitos e também sobre o andamento de processos na Justiça do Trabalho”, disse a presidente da Amatra 5 e integrante da Comissão Nacional do TJC, Rosemeire Fernandes. A magistrada destacou também a importância da iniciativa para aproximar o juiz da comunidade. “É importante sair do gabinete e realizar esse tipo de ação, que leva informação ao cidadão para que ele conheça seus direitos e evite a precarização do trabalho”.
A presidente do TRT5, desembargadora Maria Adna Aguiar, esteve presente no stand, dando apoio à iniciativa. “Estamos aqui servindo à sociedade, cumprindo um dos ditames constitucionais, que é garantir o acesso da população aos serviços da Justiça”, disse a presidente, acrescentando que com essa ação, a Justiça do Trabalho fica mais perto do cidadão.
O metalúrgico desempregado Felipe Santos de Souza, 21 anos, esteve no stand para tirar suas dúvidas. Ele contou que trabalhou durante cinco anos em uma empresa de Simões Filho, que não assinou sua carteira de trabalho. Quando saiu, há seis meses, afirma que não recebeu férias e 13º salário e foi buscar informações sobre o que poderia fazer para receber o que tem direito por lei. “Acho muito importante ter esse tipo de serviço para orientar um trabalhador como eu, que, de outra forma, não teria como se informar”, disse o jovem.
Participaram da iniciativa, além das magistradas Maria Adna Aguiar e Rosemeire Fernandes, a diretora tesoureira da Amatra5, Soraya Gesteira; a secretária-geral Edlamar Cerqueira; a diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Silvia Isabelle e a ex-presidente da Amatra 5, Viviane Leite.
* Com informações e foto Ascom/Amatra 5 (BA)
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