Os magistrados e demais participantes da 6ª edição do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos, realizada nesta quinta (27/11) no Centro Cultural Justiça Federal no Rio de Janeiro (RJ), tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada ao prédio histórico onde funcionou por muitos anos o Supremo Tribunal Federal (STF) e que foi recentemente restaurado. (Clique e leia sobre a solenidade)
Durante a visita, coordenada pela diretora de Eventos e Convênios da Anamatra, Ana Claudia Scavuzzi, os participantes conheceram a história do prédio e seu funcionamento. O espaço dispõe de salas de exposição, teatro, biblioteca, loja de souvenirs e cafeteria."A visita foi um plus ao Prêmio, pois o Centro faz parte dos pontos turísticos da cidade maravilhosa do Rio de Janeiro", declarou Scavuzzi.
A magistrada também falou da solenidade de entrega do Prêmio, que reuniu juízes do Trabalho de diversas Regiões do Brasil e teve como mestre de cerimônias a atriz Dira Paes, do Movimento Humanos Direitos (MHud), entidade apoiadora desta edição. "Ela deu um brilho especial à cerimônia, não por ser famosa, mas sim por ser engajada em prol dos direitos humanos no Brasil", declarou a diretora.
A construção prédio onde funciona o Centro teve início em 1905, como parte integrante do projeto de reformulação urbanística da cidade, então Capital Federal, e estava destinado, inicialmente, a abrigar a Mitra Arquiepiscopal. Iniciadas as obras, o prédio foi adquirido pelo Governo Federal para a instalação do STF, que ainda não possuía sede definitiva, e inaugurado em 3 de abril de 1909. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios, o edifício é um dos mais importantes testemunhos da arquitetura eclética do país.
O STF ocupou o prédio até 1960, quando da transferência da Capital Federal para Brasília. Desde então, a edificação abrigou o Superior Tribunal Eleitoral, o Tribunal de Alçada e varas da Justiça Federal de 1ª Instancia. Após sete anos de obras de restauração, o prédio foi aberto ao público em 4 de abril de 2001, já como Centro Cultural.