Abrindo a palestra, Ileana parabenizou os trabalhadores pelo esforço em buscar aprender sobre seus direitos. “Parabenizo vocês, que depois de um dia inteiro de trabalho, estão aqui para saber um pouco mais sobre os direitos de vocês. Sempre é hora de aprender, enquanto houver vida, procurem aprender”, disse.
Em sua fala, a procuradora falou da importância do sindicato. “É muito importante que vocês entendam que os sindicatos são criados para buscar os direitos da categoria, onde todos têm vez e voz”, comentou.
Durante a palestra, Ileana passou um vídeo realizado pela Agência Européia para a Saúde do Trabalhador, divulgado no Brasil pelo Sesi, onde o personagem Napo e seus amigos mostram, de forma humorada, como a ausência de conhecimento e a negligência com as normas de segurança podem prejudicar a saúde dos trabalhadores na construção civil.
“Tenham vigilância com vocês e os colegas. Vocês que trabalham em equipe, se um trabalhador não fizer algo correto, outros terão problemas também”, alertou após a passagem do vídeo.
Na ocasião, a procuradora divulgou o trabalho do Cerest, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, que oferece serviços do SUS exclusivo para o trabalhador. “O Brasil está em 4º lugar em número de acidentes do trabalho. Precisamos mudar esta realidade”, disse.
As professoras da Escola de Produtividade do Instituto OAS responsáveis pela aplicação do Programa são Maria Eunice Antunes e Flávia Jeane da Silva.
TJC
Além da Escola de Produtividade do Instituto OAS, o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania está realizando palestras nas Escolas Estaduais Padre Miguelinho, Winston Churchill, Atheneu, Anísio Teixeira, e José Fernandes Machado com temas como direitos do trabalhador, primeiro emprego, estagiário, aprendiz, ética e cidadania, prevenção de acidentes, direitos e deveres do trabalhador e assédio moral.
As palestras são ministradas para alunos do 8º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio por procuradores, advogados, juízes e assessores, sempre com a presença de suas coordenadoras Simone Jalil e Rachel Vilarim, que buscam oferecer cidadania através do conhecimento para alunos das escolas onde o programa é aplicado.