Elaborar uma recomendação sobre um piso de proteção social. Esse é o tom das discussões da 101ª Conferência Internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que começou no dia 30 de maio e se estende até o dia 14 de junho em Genebra (Suíça). O objetivo da OIT com a recomendação é estabelecer um marco internacional de garantias básicas de seguridade social, prevenindo a pobreza e a exclusão social. “Trata-se de uma iniciativa louvável que vai ao encontro do anseio da magistratura do Trabalho de garantir uma vida digna para todos os trabalhadores”, afirma o presidente da Anamatra, Renato Sant’Anna.
A comissão tripartite que estuda o tema conta com a participação do presidente da Anamatra, do vice-presidente, Paulo Schmidt (na foto com o diretor geral da OIT, Juan Somavia), e do secretário-geral, Fabrício Nogueira. Os magistrados participam do evento como integrantes da delegação brasileira, a convite do Governo Federal.
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, os ministros do TST Kátia Arruda e Maurício Godinho também integram a delegação e acompanham os debates, juntamente com a ministra conselheira da Missão permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Luisa Escorel de Moraes.
Nova direção. No dia 28 de maio, ocorreu a eleição do diretor-geral da OIT. O inglês Guy Ryder foi eleito com 30 dos 56 votos dos membros do Conselho de Administração da organização e substituirá o chileno Juan Somavia a partir de outubro, quando será empossado no cargo para um mandato de cinco anos.