A novidade deste ano ficou pela votação das teses feita por meio totalmente eletrônico. Para o presidente da Anamatra, trata-se de uma tentativa de sempre agregar algo novo ao evento. “A iniciativa vai ao encontro do uso das novas tecnologias”, ressaltou. O novo sistema permite aferir o percentual de votantes favoráveis ou não a cada proposta.
As teses fazem sugestões aos juízes do Trabalho em temas como combate à corrupção, assédio moral, controle eletrônico de jornada, necessidade do sigilo de dados pessoas e sensíveis ao trabalhador, mecanismos de aprimoramento da execução trabalhista, entre outros. “Depois de três dias de debates nas conferências, painéis, comissões e na plenária pudemos perceber que os juízes estão preocupados não só com questões que envolvem a magistratura, mas também com temas que são caros à sociedade como um todo”,”, afirma declarou Narbal Fileti.
Antes da apreciação pela Assembleia Geral, as propostas encaminhadas ao 16º Conamat foram debatidas em cinco comissões temáticas: Novas configurações sociais e a efetividade da atividade judicial; métodos de solução dos conflitos trabalhistas; reconfiguração do processo do trabalho. Valorização sistêmica das decisões do juiz originário; aprimoramento da estrutura da Justiça do Trabalho e da carreira judicial; e administração da atividade judicante e a saúde do magistrado. Nas comissões, as propostas foram discutidas, modificadas e ainda rejeitadas ou aprovadas. Mais de 100 propostas foram recebidas pelo site do evento www.conamat.com.br de juízes das 24 Regiões da Justiça do Trabalho.