Anfitrião do evento, o presidente da Amatra 13 (PB), Adriano Dantas, falou dos desafios enfrentados pela entidade na preparação para o Conamat, iniciada ainda em 2008. “O projeto virou realidade e hoje estamos aqui iniciando nossas atividades. Pela plateia e o alto nível dos expositores temos certeza que os debates e reflexões serão profícuos e contribuirão para o conhecimento cultural e científico dos juízes do Trabalho e demais operadores do Direito”, disse.
Para Adriano Dantas, o tema do 16º Conamat é fundamental para a própria legitimidade do Poder Judiciário. “O aperfeiçoamento do sistema de justiça é fundamental. E a escolha do tema denota a preocupação do juiz do Trabalho, responsável pela conciliação entre o capital e trabalho”, destacou. Nessa seara, o magistrado citou problemas decorrentes do neoliberalismo e da globalização, a exemplo dos problemas de saúde que vem sendo enfrentados pelos magistrados e dos reflexos do processo eletrônico na vida dos juízes. “Assimilamos que a informatização é irreversível, no entanto ainda não assimilamos a importância de cuidar do homem e da mulher que manuseia a máquina”, alertou.
O presidente o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, desembargador Paulo Américo Vasconcelos Filho, definiu o Conamat como “o mais legítimos ambiente de debates com todos que fazem a Justiça do Trabalho”. Segundo ele, o evento servirá para debater temas atuais a exemplo da crise no sindicalismo no plano nacional e internacional, o mito da desjudicializaçção dos conflitos do trabalho criado a partir de uma interpretação restritiva da Emenda Constitucional 45/04, o papel do juiz no combate aos acidentes do trabalho, o novo direito desportivo trabalhista, entre outros.