A juíza Noêmia Garcia Porto, presidente da Amatra 10 (DF e TO), representou a Anamatra na manhã de hoje (23/4) em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal. O encontro, conduzido presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), teve como objetivo discutir a realidade brasileira sobre acidentes de trabalho e se integra às atividades do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho (28 de abril).
Em sua intervenção a magistrada afirmou que atualmente as empresas não querem só o corpo e o tempo do trabalhador, querem a “alma”. Segundo Noêmia Porto, os frigoríficos são um dos setores com mais alto nível de adoecimento de seus trabalhadores, não se preocupando com as exigências feitas e sim com a produção que eles conseguem, chegando ao nível de provocar o enlouquecimento do funcionário.
Para a magistrada, é preciso haver o enfoque na prevenção dos acidentes, pois a justiça lida apenas com a ponta final, com a reparação dos danos. Em sua opinião, o ideal é o trabalhador ter um ambiente saudável e emprego protegido. Noêmia Porto informou que os piores processos são daqueles trabalhadores “invisíveis”. Segundo ela, os números atuais mostram os sofrimentos dos trabalhadores “visíveis”, escondendo o sofrimento daqueles que não foram formalizados, que o INSS não recebeu, mas o acidente ocorreu e é preciso que a indenização seja paga.
Em sua intervenção a magistrada afirmou que atualmente as empresas não querem só o corpo e o tempo do trabalhador, querem a “alma”. Segundo Noêmia Porto, os frigoríficos são um dos setores com mais alto nível de adoecimento de seus trabalhadores, não se preocupando com as exigências feitas e sim com a produção que eles conseguem, chegando ao nível de provocar o enlouquecimento do funcionário.
Para a magistrada, é preciso haver o enfoque na prevenção dos acidentes, pois a justiça lida apenas com a ponta final, com a reparação dos danos. Em sua opinião, o ideal é o trabalhador ter um ambiente saudável e emprego protegido. Noêmia Porto informou que os piores processos são daqueles trabalhadores “invisíveis”. Segundo ela, os números atuais mostram os sofrimentos dos trabalhadores “visíveis”, escondendo o sofrimento daqueles que não foram formalizados, que o INSS não recebeu, mas o acidente ocorreu e é preciso que a indenização seja paga.