Mendes contou aos magistrados experiências que teve durante a manhã num hotel em Porto Alegre, quando analisou, através da observação de comportamentos de pessoas diferentes - entre elas atletas paraolímpicos, misses e um deficiente visual -, qual é a noção de cidadania que cada um tem. “A cidadania que o TJC tem que buscar é aquela que faz possível a participação, a interlocução, a decisão conjunta. A cidadania de fazer-se capaz apesar das limitações”, frisou.
O membro da OIT também elogiou a atuação da Anamatra - idealizadora do TJC - principalmente pela iniciativa de solicitar o apoio da Organização para levar o programa a outros países, como forma de disseminar os direitos e deveres dos trabalhadores mundo afora. “A OIT se sente honrada em ser parceira da ANamatra”, revelou Mendes. “O Brasil tem uma especialidade que os demais países participantes da Organização não têm: a Justiça do Trabalho. E isso é importante que a OIT aprenda com vocês”, afirmou.
Nesta semana a Anamatra obteve resposta positiva da OIT sobre espaço durante a 100ª Conferência Internacional de Trabalho, que acontece em junho de 2011 em Genebra, para que o programa Trabalho, Justiça e Cidadania seja apresentado a todos os participantes do evento.