Presidente da Anamatra fala da importância do associativismo na magistratura para os novos juízes do Trabalho

Os magistrados fazem parte do 7º curso de formação inicial da Enamat

 
 
O presidente da Anamatra, Cláudio José Montesso, participou ontem (18/5) de debate sobre o papel do associativismo na magistratura e a inserção do magistrado. Cláudio Montesso falou aos novos juízes do 7º curso de formação inicial da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).
 
Montesso destacou a atuação política da Anamatra ao fazer um histórico das conquistas e das dificuldades enfrentadas pela entidade ao longo de mais de 30 anos de existência. Segundo o magistrado, quando a entidade foi fundada em 1976, a atuação da Associação era difícil tanto pelo momento político pelo qual o Brasil passava, quanto pela dificuldade financeira da Associação. “Muitos dizem que a participação da magistratura trabalhista na Constituinte foi prejudicada. Alguns falam que se ela tivesse a estrutura que tinha 10 anos depois teria conseguido a eliminação da representação classista”, afirmou.
 
Para o presidente da Anamatra, a Justiça do Trabalho a partir do início dos anos 90 passou por uma mudança quantitativa e qualitativa com o aumento de cargos. “Também a partir da década de 90, a Associação passou a ter uma atuação contundente no cenário nacional”, disse ao referir-se que a construção da sede em Brasília contribuiu significativamente para isso.
 
Ainda no debate, que foi coordenado pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Dora Maria da Costa, Cláudio Montesso falou da importância da entidade em debater assuntos que tratam do trabalho escravo e infantil. Montesso lembrou ainda das recentes conquistas, como os projetos aprovados na Câmara dos Deputados criando cargos em tribunais de diversas Regiões, além da constante defesa da entidade pela efetivação do Direito do Trabalho.
 
Ao final de sua apresentação, Montesso conclamou os novos magistrados a participarem do movimento associativo. “Você pode não concordar com as opiniões da Associação, mas tem que participar, pois do contrário a entidade não vai saber o que você pensa”, afirmou.
 
O presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal, Aiston Henrique de Sousa, também participou do debate e falou das principais iniciativas e bandeiras defendidas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

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