Maria Maeno iniciou sua palestra fazendo uma retrospectiva histórica da doença, que segundo ela manifestou-se ainda com relatos de Hipócrates há muitos anos. “O que mudou foi a importância que o fenômeno tomou na sociedade. É um problema antigo, mas que se prolonga até os dias atuais”, afirmou, lembrando dos tipos de dor, e citando as principais doenças, resultado dos esforços repetitivos na atividade laboral. “Há a necessidade de adaptar o trabalho ao homem e não o homem ao trabalho", alertou a pesquisadora.
A palestrante também se ateve a um questionamento comum existente no mercado ‘Uma pessoa está incapacitada para o trabalho?’. Para Maeno, as incapacidades são bastante relativas. “Uma pessoa condenada à aposentadoria pode ser bastante útil à sociedade”, afirmou. “A incapacidade não é abordada tendo em vista a relação da pessoa com o mundo, mas sim dela com ela própria”, afirmou a doutora, explicando que o critério é utilizado erroneamente pela Previdência e vem sendo discutido dentro do órgão. “O diagnóstico não é sinônimo de incapacidade”, afirmou.
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