"O curso da Enamat se encerra
formando, antes e depois de magistrados, cidadãos, que
se utilizarão de sua prerrogativa crítica para
construir uma sociedade mais justa", afirmou a juíza
Renata Conceição Nóbrega Santos, do TRT da 6ª Região,
que falou em nome dos colegas que integraram a turma
do 4º Curso de Formação Inicial. Ela destacou também o
valor da troca de experiências e visões de mundo entre
pessoas com os mesmos sonhos, valores e missões, mas
vindas de diferentes realidades, com diferentes
sotaques, vindo de seis Regiões diversas,
O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, diretor da
Enamat, ressaltou o papel da Escola na complementação
da formação dos magistrados, e disse que os cursos são
"uma celebração unidade da magistratura", que suscita
a questão sobre a realização de concursos nacionais.
"Ao lado da unidade comemoramos também a diversidade
de cada Região, com seus costumes, hábitos e história.
As diferenças, quando nos aproximam, permitem o
enriquecimento."
(* Com informações do TST)
Confraternização e recepção
Com a presença dos ministros Carlos Alberto Reis de Paula, Cristina Peduzzi e Guilherme Caputo Bastos, o presidente da Anamatra, Cláudio José Montesso, recebeu ontem (7) para um jantar de boas-vindas os juízes da 4ª turma da Enamat. O evento aconteceu no Restaurante Dezenove, no Clube de Golfe de Brasília, e marcou a já tradicional confraternização do movimento associativo com os novos magistrados.
A quarta turma da Enamat também foi recebida no dia 13 de fevereiro, na sede da Anamatra em Brasília, onde conheceram mais sobre as atividades da Associação com uma palestra do presidente da entidade, Cláudio José Montesso, que reuniu informações sobre a organização da entidade, suas atividades e frentes de atuação e falou da importância do conhecimento da Anamatra por parte dos novos juízes. "É importante que os colegas conheçam como se dá a representação deles aqui em Brasília e o funcionamento do movimento associativo", afirmou Montesso, lembrando da atuação da entidade junto ao Congresso Nacional, STF e TST.
"Conhecer a Anamatra foi muito importante para nós para que pudéssemos saber o que a nossa Associação faz em termos nacionais. Nosso país é muito grande, viemos de regiões com muitas diferenças entre si, onde as associações de magistrados atuam em problemas localizados", afirmou juiz Fabiano de Lima Caetano da 15ª região. "Conhecer como trabalha a Anamatra nos possibilita trazer e buscar uma solução nacional para pleitos que muitas vezes encontram-se disseminados", lembrou. O juiz também falou de suas expectativas com o ingresso na carreira da magistratura. "Tenho como meta responder aos anseios da sociedade, oferecendo uma prestação jurisdicional efetiva, e buscar a justiça no tempo e demanda que nos são exigidos", finalizou.