O tempo passa e as gerações mais novas desconhecem ou não entendem a existência de regimes segregacionistas institucionalizados, como o da África do Sul até 1994. Acabamos também por esquecer que tais regimes, por mais odiosos e brutais que fossem, dispunham de uma estrutura teórica destinada de legitimá-los. Assim, o apartheid sul africano encontrava-se respaldado com a retórica assertiva de que todos eram iguais independentemente da cor, todavia, também por conta da cor, seriam condenados a viver separados. Tratava-se de um paradoxo incontornável, mas usando como retórica para a manutenção de uma situação que, aos poucos, acabou por se tornar insustentável.
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