*Francisco Meton Marques de Lima é desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (PI)
A Justiça é a Geny do momento. É o alvo de todas as pedradas. O CNJ é o algoz, alvo de muitos justificáveis, e muitos inexplicáveis, apoios. Mas a Justiça haverá de se impor como a última trincheira da cidadania e da Constituição, pois atrás de quem corre todo cachorro é valente. O Conselho Nacional de Justiça foi instituído para defender a instituição da Justiça. Não pode, portanto, ficar contra a magistratura, que faz seu corpo de operários.
O CNJ festejou a decisão, quando na verdade saiu tosqueado, foi uma espécie de vitória de Pirro; os magistrados sabem que não perderam, pois as admoestações aos arroubos arbitrários do CNJ foram feitas. E, convenhamos, a apertura do placar foi mais que um duro recado, ou seja, foi conferida a potência em abstrato ao CNJ, mas sob estreita vigilância para os casos concretos, a significar que, nas suas decisões sobre os deveres e as prerrogativas dos magistrados, ao menor vacilo, a Corte Suprema invalidará o ato.
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