Professora é uma das painelistas do 20º Conamat, que acontece de 27 a 30 de abril, em Ipojuca (PE)
O Poder Judiciário não é um 'terreno imune' às reivindicações de pluralismo e diversidade. É exatamente o contrário. A afirmação é da professora Camila Silva Nicácio, coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A docente será uma das painelistas do Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), que acontece entre os dias 27 e 30 de abril, em Ipojuca (PE).
"O direito, seus atores, contextos e dinâmicas são elementos que participam ativamente da produção e reprodução de relações de gênero determinadas", explica Nicácio, que participará do painel 'Gênero, identidade e diversidade no Poder Judiciário'.
Também participam do painel o professor da UFMG Pedro Nicoli, a juíza do Trabalho da 1ª Região (RJ) e integrante da Comissão Anamatra Mulheres, Bárbara Ferrito, e a deputada Robeyoncé Lima (PSOL/PE). A mesa será presidida pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaide Arantes.
Para Camila Nicário, é necessário analisar a relação do Judiciário com a diversidade, não somente nas relações internas - entre profissionais, servidores e público que ali atuam -, mas também externo, no teor do que se decide e do como se decide quando de conflitos que envolvem minorias. "Será um debate muito enriquecedor", avalia.
As inscrições para o 20º Conamat seguem abertas até o dia 12 de abril pelo endereço www.anamatra.org.br/conamat