O Prêmio Innovare chega ao 19º ano identificando, divulgando e difundindo práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil. As inscrições já estão abertas e encerram no dia 22 de abril.
Nesta segunda-feira, 11, a chefe do Poder Judiciário acreano, desembargadora Waldirene Cordeiro, juntamente da juíza-auxiliar da Presidência Andrea Brito, participou de uma reunião virtual, com a consultora Innovare no Acre, Vivian Andrade e Silva. No encontro, foi mencionada a entrega de ofício do presidente do Instituto Innovare Sergio Renault, e ficou acordado o apoio do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) na divulgação do prêmio.
"O Poder Judiciário Acre está sempre de portas abertas para auxiliar na disseminação de boas práticas e o Prêmio Innovare é extremamente atuante nesse quesito. O anseio do Prêmio Innovare vai ao encontro do que o TJAC se empenha, que são ações que buscam uma atuação para além do serviço jurisdicional, que ousa, inova e promove mais cidadania e inclusão", disse a presidente do TJAC.
A consultora do Innovare no Acre, Vivian Andrade e Silva considera ser de extrema importância o apoio institucional, principalmente nesse ano, que traz como tema de destaque a "Educação e a Cultura: o futuro do país".
"Externo minha gratidão à excelentíssima desembargadora Waldirene Cordeiro bem como à juíza-auxiliar da Presidência, Andréa Brito pela recepção e entusiasmo com que receberam nosso pedido de colaboração. Creio que se tratou encontro extremamente proveitoso e tendo sido atendida a finalidade a que se destinou", concluiu a consultora.
As sete categorias desta edição terão tema livre: Tribunal, CNJ/Inovação e acesso à Justiça, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania. Apesar do tema livre, mas dentre todas as inscrições são selecionadas práticas que também concorrerão ao prêmio destaque.
As inscrições são avaliadas pela Comissão Julgadora com base nos seguintes critérios: eficiência, celeridade, qualidade, criatividade, praticidade, ineditismo, exportabilidade, satisfação do usuário, alcance social e abrangência territorial.
Os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria e da Advocacia interessados em apresentar práticas inovadoras, devem acessar o site, conhecer o regulamento e preencher a ficha de inscrição, disponibilizada no portal www.premioinnovare.com.br.
Na categoria Justiça e Cidadania, o Innovare também receberá práticas de profissionais de qualquer área profissional. Os interessados em concorrer nesta categoria deverão apresentar práticas que, através da Justiça, contribuam para o fomento da cidadania brasileira. As práticas inscritas serão visitadas por consultores especializados e posteriormente julgadas por personalidades do mundo jurídico e acadêmico nacional que integram a Comissão Julgadora.
Cada prática poderá ser inscrita em uma das categorias previstas no regulamento e as vencedoras serão conhecidas na cerimônia de premiação, em Brasília, no final de 2022. As práticas que atenderem aos critérios estabelecidos no regulamento serão disponibilizadas e passarão a integrar o banco de práticas do Instituto Innovare. O Prêmio Innovare identifica, anualmente, práticas em todo território brasileiro, em qualquer instância, reconhecidas institucionalmente ou não.
Innovare
O Prêmio Innovare, desde 2004, estimula a criação de boas soluções que colaborem para tornar a Justiça brasileira mais célere e que resolvam dificuldades de acesso da população ao Judiciário. Nesses 19 anos, 254 iniciativas foram premiadas ou homenageadas e 7.930 práticas foram verificadas e aprovadas para participar da premiação.
Um fator de incremento da credibilidade é a verificação das iniciativas, realizadas, anualmente, por consultores e consultoras, advogados e advogadas parceiras e profissionais do Datafolha, para se aferir existência e eficácia de cada uma das iniciativas selecionadas para participação.
O Prêmio Innovare é realizado pelo Instituto Innovare, e o ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Ayres Britto, é o presidente do Conselho Superior, que tem como atribuição estabelecer diretrizes anuais do Prêmio. O órgão é formado pelo CNJ, pela Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania, pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos, pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), pela OAB, pela Associação Nacional dos Procuradores da República e pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, com o apoio do Grupo Globo.