"Correntes Invisíveis", das repórteres Queila Ariadne e Ana Paula Pedrosa, foi a grande vencedora do Prêmio MPT, do Ministério Público do Trabalho, na categoria Regional Sudeste para rádio
A série de reportagens "Correntes Invisíveis", das repórteres Queila Ariadne e Ana Paula Pedrosa, foi a grande vencedora do Prêmio MPT, do Ministério Público do Trabalho, na categoria Regional Sudeste para rádio. A série, com sonorização de Júnior Niquini e Gilvam Grandra, foi veiculada pela rádio Super 91,7 em fevereiro do ano passado. A reportagem também teve versões para o jornal O TEMPO e para o portal O Tempo. para ler a matéria
"Eu estava apurando os prejuízos do trabalho escravo na economia, e a Ana Paula estava investigando o tamanho da impunidade para quem pratica esse tipo de crime", conta Queila. "Reunimos nossas apurações para denunciar que, em pleno século XXI, ainda existem casos absurdos, como manter uma idosa fazendo trabalhos domésticos sem pagar nada, e ainda fazer empréstimo consignado com o cartão da pensão do marido morto dela. Fico muito feliz por mais esse reconhecimento. Que as denúncias continuem, mas a impunidade, não", finaliza.
A reportagem "Correntes Invisíveis" também recebeu menção honrosa na categoria produção em áudio na 40ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Foi finalista , ainda, do prêmio de jornalismo da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
Para o editor executivo da Sempre Editora Murilo Rocha, as premiações são o reconhecimento do trabalho sério e crítico dos jornalistas da empresa. "Esse prêmio tem um valor especial num momento no qual os direitos humanos estão tão ameaçados", conclui.