Juízes trabalhistas reagem
A Anamatra, maior associação dos juízes trabalhistas, reagiu à pretensão de Jair Bolsonaro de acabar com a Justiça do Trabalho.
Em nota, a entidade disse que se o objetivo é reduzir a quantidade de ações e os custos que acarretam ao empregador, o caminho é mudar as leis e não extinguir um ramo do Judiciário.
Se os processos fossem transferidos para a Justiça Comum, como quer o presidente, a litigiosidade trabalhista continuará rigorosamente a mesma, sob o manto da mesma legislação trabalhista e com os mesmos obstáculos no campo econômico, argumenta a associação.
Qualquer iniciativa tendente a alterar a estrutura constitucional do Poder Judiciário brasileiro compete originária e privativamente ao Supremo Tribunal Federal, excluídos os demais poderes da República, completa a nota.