O Prêmio Anamatra de Direitos Humanos anunciou os finalistas e vencedores de sua 8ª edição. A reportagem Ossos do Ofício, produzida pelo Metrópoles, ficou entre as três melhores na categoria Impresso. A matéria estava entre os 176 trabalhos selecionados para o concurso.
Fruto do empenho de uma equipe composta por 15 profissionais da redação, a reportagem especial já havia levado o Prêmio MPT de Jornalismo 2017 e também venceu os internacionais ÑH e The Best of Digital Design, premiações organizadas pela Society for News Design (Sociedade do Design de Notícias, em tradução livre). O texto, assinado pelos jornalistas Juliana Cavalcante, Kelly Almeida e Otto Valle, aborda como os frigoríficos de todo o Brasil se transformaram em fábricas de pessoas doentes.
Ao longo de um mês de apuração, com viagens para conhecer os frigoríficos do país, duas dezenas de entrevistas a operários, médicos, auditores, procuradores do Ministério Público e um ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o especial mostrou como o expediente exaustivo e repetitivo dentro daqueles locais pode adoecer e até mutilar funcionários.
As imagens que ilustram a reportagem são da fotógrafa Rafaela Felicciano. O especial teve o layout criado por cinco artistas gráficos e de vídeo, coordenados pelo editor Guilherme Prímola, e contou ainda com o trabalho de quatro profissionais de TI, sob a supervisão de Allan Rabelo, que desenvolveram efeitos e ferramentas de interatividade.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) elege anualmente os vencedores da sua premiação nas categorias Cidadã, Imprensa e Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC).
A 8ª edição foi conduzida pela diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Luciana Conforti, e integraram o júri a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Maria Helena Mallmann, a secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa Oliveira, e o jornalista e mestrando em educação na Universidade de Brasília (UnB) Manuel Montenegro.
Outras conquistas
Em quase três anos de existência, o Metrópoles tem colecionado importantes prêmios nacionais, internacionais e locais. O portal é finalista do 17º Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo na categoria Fotojornalismo. A imagem de um geraizeiro preparando comida registrada por Gilberto Alves faz parte da matéria especial O Levante dos Ribeirinhos. O site também espera o resultado do Prêmio NHR Brasil, com a matéria Hanseníase, um problema de 1800 ou 2018?.
Por duas edições consecutivas, o site está entre os melhores veículos do mundo na avaliação da Society for News Design, organização internacional que apoia profissionais da imprensa.
O Metrópoles teve cinco trabalhos vencedores do Melhor Design Digital de 2017, considerado o Oscar do jornalismo gráfico, ao lado de publicações internacionais de peso, como The New York Times, The Washington Post, Wall Street Journal, Financial Times e The Guardian.
Na categoria Single-subject Project, que avalia reportagens especiais, o portal recebeu quatro prêmios de excelência: Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos; Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras; Chegamos à quarta idade. E agora, estamos preparados? e As faces das chacinas no cárcere. Já na categoria Experimental Design, a Raptrospectiva 2017 faturou a honraria.
O site também é bicampeão (2016 e 2017) na categoria Internet do CNT de Jornalismo, com as reportagens Avisa quando chegar — O assédio que paralisa as mulheres e Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras.
Em 2017, foi vencedor do 2º Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, com o especial A busca do brasileiro por uma aposentadoria digna, na categoria Webjornalismo. Assinado pelo repórter Pedro Alves, o material foi elaborado por uma equipe de 16 profissionais.
Em novembro do ano passado, ganhou o 1º Prêmio Policiais Federais de Jornalismo, com a cobertura da Operação Panatenaico. No mesmo mês, foi vitorioso no Prêmio ÑH também organizado pela Society for News Design, na categoria Publicação Digital, pelas reportagens Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras e Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos.
O Metrópoles ainda venceu a 14ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação, na categoria Melhor Cobertura de Brasília. A reportagem Avisa quando chegar – O assédio que paralisa as mulheres, ainda, ficou em segundo lugar no Prêmio ANPTrilhos de Jornalismo, na categoria Mídia Digital.
Levou ainda o Prêmio Longevidade de Jornalismo Bradesco Seguros, na categoria Mídia Digital, com a reportagem Chegamos à quarta idade. E agora, estamos preparados?.
Em agosto, o especial Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos foi vencedor do Prêmio Ministério Público do Trabalho (MPT) de Jornalismo 2017, nas categorias Webjornalismo Nacional e Regional Centro-Oeste. Em 2016, o portal faturou o Prêmio Abracopel de Jornalismo com a reportagem Distrito Federal registra alta nos acidentes elétricos em 2016.
Sagrou-se ainda vencedor no concurso da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de Jornalismo 2016, na categoria Destaque Regional Centro-Oeste. A reportagem selecionada pelos jurados foi O despertar do Centro-Oeste para a revolução industrial, que debate o desenvolvimento econômico da região. A matéria Feira dos Importados – A Máfia do Comércio de Rua foi finalista na mesma categoria.
O Metrópoles foi para a final no Prêmio Abear de Jornalismo. A reportagem selecionada, O céu é para todos, faz um diagnóstico dos avanços da aviação civil nos últimos anos e lista os principais desafios do momento atual desse setor.
Em dezembro de 2015, a reportagem especial Um deserto chamado Distrito Federal foi escolhida como a melhor cobertura na categoria Utilidade Pública para Internet do 2º Prêmio Corpo de Bombeiros de Comunicação. Foram avaliadas 867 matérias de veículos impressos, internet, rádio e tevê.