A rádio Super foi finalista do prêmio de jornalismo da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Produzida pelas repórteres Queila Ariadne e Ana Paula Pedrosa, e publicada em fevereiro deste ano, a reportagem especial "Correntes Invisíveis" foi uma das três finalistas da categoria rádio.
A matéria mostra os absurdos praticados no Brasil, mesmo após 130 anos da abolição da escravatura. Destaca ainda o tamanho da impuninade para quem pratica esses crimes e como os cortes das verbas públicas impactam na qualidade e na quantidade das fiscalizações.
Ao todo, o Prêmio Anamatra, que já está em sua 8ª edição, contou com 176 concorrentes em todo o Brasil. Na categoria rádio, a matéria vencedora foi "Trans: o difícil caminho para a educação e o mercado de trabalho", da rádio CBN da Paraíba.
Para a diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, Luciana Conforti, os trabalhos enviados demonstram a confiança na seriedade da iniciativa da entidade e sua consolidação para dar visibilidade às diversas violações de direitos. "Além de todas as consequências pela extrema precarização do trabalho em todo o país, como o trabalho análogo à de escravo, trabalho infantil e acidentes de trabalho, por exemplo, interessante registrar o envio de reportagens não diretamente relacionadas com o mundo do trabalho, mas que retratam agressões aos direitos humanos e aos direitos sociais em geral, com conteúdo bastante crítico e atento aos principais debates que envolvem os temas", explica Luciana.