Nesta sexta-feira (9), o ministro negou que a proposta pretenda elevar o limite da jornada diária de 8 para 12 horas. Na véspera, o ministro havia dito, em debate com sindicalistas de 19 Estados, que o aumento da jornada de trabalho estaria dentro da proposta de reforma trabalhista. Diante da forte repercussão de suas declarações e por orientação do presidente Michel Temer, o ministro voltou atrás e esclareceu que apenas citou um exemplo hipotético.
O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Juiz Germano Siqueira, diz que proposta de formalização de 12 horas na jornada de trabalho é "inaceitável, sem falar na própria violação constitucional". Ele destaca que o número de acidentes de trabalho pode aumentar porque está diretamente ligado à quantidade de horas trabalhadas. E o magistrado também adiantou que pediu uma reunião com o ministro para debater a questão.
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