Carolina Brígido
BRASÍLIA - Nota conjunta de entidades representantes de juízes e de membros do Ministério Público, divulgada nesta segunda-feira, defende salários iguais para o presidente da República, parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, os ministros do Supremo têm a maior folha de pagamento do poder público.
O mesmo texto também defende que vantagens para o exercício da atividade, como a concessão de passagens aéreas, sejam fiscalizadas com maior rigor, com o ressarcimento de verbas aos cofres públicos em casos de desvios.
Para as entidades, os agentes políticos precisam receber "a contraprestação remuneratória correspondente ao nível de sua responsabilidade, de modo a preservar sua independência". A nota ressalta que é obrigação do Estado pagar não somente os salários dessas autoridades, "mas também de verbas e vantagens outras essenciais à atividade parlamentar, ao exercício da magistratura e à eficiente representação do Executivo".
Assinam o texto os presidentes da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Antonio Carlos Bigonha, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Cláudio José Montesso, da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mattos, entre outros.