A presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho de Pernambuco (Amatra VI), juíza Virgínia Bahia, foi entrevistada ontem no programa Tema Livre, da Rádio Folha FM 96.7, com o comunicador Jota Batista. Na ocasião, a magistrada falou sobre assuntos inerentes à associação que preside, e destacou a importância do XVIII Encontro da Amatra VI, que começou ontem à noite e se estende até sábado próximo, no Eco Resort do Cabo de Santo Agostinho. Na abertura, uma conferência do juiz do Tabalho e membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Antônio Umberto de Souza Júnior.
Virgínia Bahia comentou que à frente da Amatra VI vem dando continuidade ao trabalho iniciado pelas gestões anteriores, no sentido de procurar resolver os problemas que emperram a boa atuação do juiz. “Mantemos o diálogo com a direção do TRT/6”, esclareceu.
Também citou problemas estruturais de pequeno porte verificados no prédio que foi da Sudene, mas que atrapalham o dia a dia dos juízes que nele trabalham. “Apesar disso, acredito que a população esteja sendo melhor acomodada e atendida ali”, adiantou, completando que há a intenção da Associação de participar mais ativamente das questões administrativas do Tribunal.
“Uma preocupação dos que fazem a Justiça do Trabalho é a agilização dos processos”, defendeu. “Nossas ações são direcionadas para alcançar esse objetivo, para que o trabalhador possa encontrar, no Tribunal, um refúgio seguro para suas postulações”, completou. A magistrada comentou que, atualmente, um processo trabalhista em Pernambuco demora, em média, dez meses e 13 dias, mas que o objetivo é que este prazo seja encurtado.
Sobre a informatização da Justiça do Trabalho, comentou que “o Tribunal Superior do Trabalho (TST) está implantando a informatização única para todo o Brasil, mas ainda deverá demorar uns três ou quatro anos para sua conclusão”.
Com relação a ações na área social, citou o projeto Trabalho, Justiça e Cidadania, idealizado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e que as Amatras de cada região o desenvolvem em seus estados. Em Pernambuco, o projeto funciona nas escolas de todo o Estado, onde é distribuído para alunos e professores, material voltado para a cidadania e os direitos do trabalhador.