Defesa da unidade da Magistratura e da Justiça do Trabalho marca início do 7º Encontro Nacional de Magistrados do Trabalho Aposentados

Fernando Mendes

Evento conta com a participação do presidente do TST, ministro Brito Pereira

Teve início, na noite desta quinta (19/9), em Balneário Camboriú (SC), o Encontro Nacional de Magistrados do Trabalho Aposentados. A sétima edição do evento, promovido anualmente pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), contou com o apoio da Associação dos Magistrados do Trabalho da 12ª Região (Amatra 12/SC) e reuniu cerca de 100 juízes do Trabalho aposentados e diversos familiares.

Coube ao diretor de Aposentados da Anamatra, José Aparecido dos Santos, inaugurar os discursos da solenidade de abertura, ressaltando a importância da unidade da Magistratura. “Temos algo em comum que é a Justiça do Trabalho, o Direito do Trabalho e a preocupação com a melhoria das condições de trabalho e com a eliminação das desigualdades”. Nesse aspecto, o dirigente conclamou todos – aposentados ou não – a se engajarem em uma luta contínua pela valorização da Justiça do Trabalho. “A luta é de todos, a desvalorização da Justiça do Trabalho será a desvalorização de toda a nossa vida. Precisamos estar juntos não apenas para superar as dificuldades, mas para construir uma Justiça do Trabalho ainda mais forte para o futuro”, conclamou.


Na mesma linha, a presidente da Anamatra, Noemia Porto, esclareceu que as pautas dos aposentados são pautas de todos os magistrados e magistradas. “Este é um encontro de congraçamento, mas também de natureza política; um encontro de ideias para a construção de convergências”. Nesse aspecto, a presidente citou a importância, para todos os magistrados, de se garantir mecanismos de valorização que resignifiquem o sentido de carreira.


A magistrada também falou da importância da presença do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Brito Pereira, no evento, cujo convite para participação foi aceito em sua primeira audiência com o magistrado, no início da gestão. “É o significado do prestígio e do reconhecimento de que a Justiça do Trabalho não se faz apenas com aqueles que estão na ativa, mas, também, com aqueles que nos deixam um imenso legado de trabalho, de fortaleza, de experiência e de luta. É uma presença que firma a convicção de que todos os magistrados são importantes para o sistema de Justiça”, esclareceu.


Em sua saudação, o presidente do TST também ressaltou a característica de unidade da Magistratura. Para o ministro Brito Pereira, o ato de se aposentar não significa que o juiz deixa de ser responsável pela Justiça do Trabalho. “O que nos une é a Justiça do Trabalho. Enquanto estiver na Presidência do TST, e fora dela, estarei envolvido, vivamente e diuturnamente, no esforço de fortalecer a Justiça do Trabalho, o magistrado do Trabalho e de dar à sociedade a demonstração do que estamos fazendo, de porque estamos fazendo e de como estamos fazendo. E o como é, sem dúvida, com muito amor pela Justiça e pelo Direito do Trabalho”.


Também compuseram a mesa da solenidade de abertura o corregedor regional da 12ª Região, desembargador José Ernesto Manzi, que representou o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, o procurador do Trabalho de Santa Catarina Acir Alfredo Hack, o presidente da Amatra 12 (SC), José Carlos Kunlzer, e a conselheira estadual da seccional da OAB Rosemeri Farina, representando a OAB/SC.

 

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