Presidente Guilherme Feliciano discursa na possa da presidente Ana Paula Tauceda e integra comitiva recebida pelo Governador Renato Casagrande
Posse TRT 17 - O presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra, Guilherme Feliciano, prestigiou e compôs a mesa alta da solenidade de posse das novas Dirigentes do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (TRT 17), nesta quinta-feira (17), em Vitória (ES).
A desembargadora Ana Paula Tauceda Branco é a nova presidente do tribunal, e terá como vice-presidente a também desembargadora Sônia das Dores Dionísio Mendes, eleitas por unanimidade em outubro de 2018, para o biênio 2019-2020. É a primeira vez que duas mulheres ocupam os cargos de presidente e vice no tribunal.
Em sua fala, a presidente Ana Paula Tauceda Branco, defendeu, de forma incisiva, a Justiça do Trabalho. Para a nova presidente do TRT 17, “ a atuação da Justiça do Trabalho garante respeito aos direitos mínimos do trabalhador e impede a violência social”.
O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 17ª Região (Amatra 17), Luís Eduardo Soares Fontenelle, também destacou a importância da Justiça do trabalho como agente pacificador na sociedade. “Em tempos em que mesmo o planeta Terra parece ter assegurado o direito à sua circunferência, a Justiça do Trabalho prossegue e oferece a sua verdade a um País desorientado, a procura de um norte”, afirmou Fontenelle.
Em sua fala, o presidente Feliciano cumprimentou as novas dirigentes e parabenizou o presidente sucedido, desembargador Mário Ribeiro Cantarino Neto, pela excelência do trabalho e pelo sucesso alcançado. O presidente da Anamatra também ressaltou a importância de se ter unidade e coesão entre os juízes do Trabalho, afirmando-se convicto de que a Justiça do Trabalho resistirá, íntegra, aos tempos agressivos que a pressionam. "A Justiça do Trabalho não é um conjunto de prédios, papéis e sistemas de dados. A Justiça do Trabalho somos todos nós, vanguarda e retaguarda do constitucionalismo social", reforçou, antes de ser interrompido por aplausos.
Audiência com o Governador Renato Casagrande (ES) – O presidente Feliciano também foi recebido, nesta sexta (18/1), em audiência, pelo Governador do estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, integrando comitiva liderada pela presidente Ana Tauceda e composta pelo presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 17ª Região – Amatra 17, Luís Fontenelle, e pela vice-presidente da Amatra 17, Germana de Morelo, além de representantes do Ministério Público do Trabalho e da advocacia.
Na pauta do encontro, entre outros temas, as questões que envolvem a situação atual da Justiça do Trabalho e os atos regionais, que ocorrerão em todos os estados brasileiros, nesta segunda (21/1), como também o Ato Nacional em Defesa da Justiça do Trabalho, que ocorrerá no dia 5 de fevereiro, em São Paulo, sob a coordenação da Anamatra, em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT) e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O Governador Casagrande declarou total apoio às mobilizações, garantindo a presença da vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes, no ato do dia 21 de janeiro. Além disso, Casagrande assegurou mobilizar a bancada capixaba no Parlamento para a defesa da Justiça do Trabalho, caso necessário.
Para o presidente Feliciano, “o diálogo estabelecido com o Governador do Estado do Espírito Santo, que se soma a outras tantas linhas de diálogo institucional que a Anamatra abriu, nestes dois anos, com diversos governos estaduais, tem sempre o objetivo de facilitar o trabalho com as bancadas parlamentares, no plano nacional, e igualmente o de permitir o melhor trânsito possível, no âmbito regional, entre as instituições locais (TRT e Amatra) e o Poder Executivo. A aproximação foi por tudo proveitosa, na medida em que o Governador Casagrande hipotecou integral apoio aos movimentos de 21 de janeiro e 5 de fevereiro, externando o seu convencimento de que a Justiça do Trabalho é imprescindível para o Estado brasileiro”, avaliou.