Palestrantes

Wanessa Mendes de Araújo

Juíza Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça na gestão do Ministro Luís Roberto Barroso

PAINELISTA

Pierre Dardot

Filósofo e Pesquisador da SOPHIAPOL/Universidade de Paris Nanterre

CONFERENCISTA

Renato Barbieri

Cineasta, diretor e produtor

EXPOSITOR 

Des. Célio Horst Waldraff

Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região/PR

MESA DE ABERTURA

Min. Luis Felipe Salomão

Superior Tribunal de Justiça

CONFERENCISTA 

Min. Kátia Magalhães Arruda

Tribunal Superior do Trabalho

PAINELISTA

Leonardo Vieira Wandelli

Juiz Titular da 11ª Vara do Trabalho de Curitiba/PR - TRT 9

PRESIDENTE DE MESA

Ivana Farina Navarrete Pena

Procuradora de Justiça do Ministério Público de Goiás

PAINELISTA

Min. Lelio Bentes Corrêa

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

MESA DE ABERTURA

Laís Wendel Abramo

Secretária Nacional de Cuidados e Família do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

PAINELISTA

Roberta Ferme

Juíza Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça

PRESIDENTE DE MESA

Des. Antônio Gomes de Vasconcelos

Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região/MG

PAINELISTA

Min. Delaíde Alves Miranda Arantes

Tribunal Superior do Trabalho

PRESIDENTE DE MESA

Reginaldo Melhado

Juiz Titular da 6ª Vara do Trabalho de Londrina/PR - TRT 9

PAINELISTA

Oscar Vilhena Vieira

Diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV)

PAINELISTA

Min. Maurício Godinho Delgado

Tribunal Superior do Trabalho

CONFERENCISTA

Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho

Tribunal Superior do Trabalho

PAINELISTA

Min. Cláudio Mascarenhas Brandão

Tribunal Superior do Trabalho

PAINELISTA

Antonella Galindo

Professora Associada e Vice-Diretora da UFPE/Faculdade de Direito do Recife

PAINELISTA

Ana Frazão

Advogada e Professora de Direito Civil, Comercial e Econômico da Universidade de Brasília (UnB)

PAINELISTA

Adriana Meireles Melonio

Juíza Auxiliar do Tribunal Superior do Trabalho

PRESIDENTE DE MESA

Min. Augusto César Leite de Carvalho

Tribunal Superior do Trabalho

CONFERENCISTA

 

André Eduardo Dorster Araújo

Diretor de Formação e Cultura da Anamatra

PRESIDENTE DE MESA

Min. Morgana de Almeida Richa

Tribunal Superior do Trabalho

PRESIDENTE DE MESA

Valter Souza Pugliesi

Vice-Presidente da Anamatra

PRESIDENTE DE MESA

Min. Amaury Rodrigues Pinto Junior

Tribunal Superior do Trabalho

PAINELISTA 

Gabriela Lenz de Lacerda

Juíza Auxiliar da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho

DEBATEDORA

Patrícia Maeda

Juíza Auxiliar do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

PAINELISTA

Luciana Conforti

Presidente da Anamatra

PRESIDENTE DE MESA

Patrícia Pereira de Sant'Anna

Diretora de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra

DEBATEDORA

Laerte Idal Sznelwar

Doutor em Ergonomia e Professor Associado do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo/Usp

PAINELISTA

Desa. Sayonara Grillo Coutinho

Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região/RJ

PAINELISTA

Adriana Alves dos Santos Cruz

Secretária-Geral do Conselho Nacional de Justiça

PAINELISTA

Min. Alexandre de Souza Agra Belmonte

Tribunal Superior do Trabalho

PRESIDENTE DE MESA 

Gabriela Neves Delgado

Professora Titular de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília/UnB, Advogada

PAINELISTA

Ricardo Marcelo Fonseca

Reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

PAINELISTA

Min. Alberto Bastos Balazeiro

Tribunal Superior do Trabalho

PAINELISTA 

Desa. Silvana Abramo Margherito Ariano

Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região/SP

PRESIDENTE DE MESA

Desa. Beatriz de Lima Pereira

Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região/SP

PRESIDENTE DE MESA

Maria Cecilia de Almeida Monteiro Lemos

Professora Titular e Coordenadora Adjunta do Curso de Mestrado em Direito das Relações do UDF - Centro Universitário

PAINELISTA

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Fonte: Blog Frederico Vasconcelos (Folha)

Gandra Filho defende "tribuna sem privilégios"

Presidente do TST diz que associação de juízes do Trabalho tinha "interesses antagônicos" em relação a entidade dos servidores.

***

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) divulgou nota sobre os motivos que levaram o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) a alterar seu Regimento Interno, aprovando, por maioria, a retirada da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) da composição do Conselho.

A deliberação foi tomada em sessão ordinária do CSJT, nesta sexta-feira (19).

Segundo a nota, o presidente do conselho e do TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, esclarece que a alteração do Regimento Interno não é específica em relação à Anamatra.

Martins Filho entende, ainda segundo a nota, que a Anamatra "começou a demostrar interesses antagônicos em relação a outras [entidades] que não possuem assento no CSJT, como a Anajustra, por exemplo, e não seria possível, nem justo, manter uma entidade com assento e outra não".

"A democracia pressupõe que todos possam estar na tribuna, defendendo seus interesses com isonomia e sem privilégios. Ainda mais quando uma é parte em grande número dos processos que são deliberados pelo Conselho" afirmou o ministro.

Nesta sexta-feira, o presidente da Anamatra, Germano Siqueira, atribuiu a decisão do Conselho a uma "retaliação".

Segundo Siqueira, a medida "representa reação desmedida e antidemocrática a um Pedido de Providências formulado pela Anamatra perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com liminar deferida, objetivando assegurar-lhe acesso a procedimentos mais claros de voz (em momento oportuno) e participar de reais momentos em que se processam as reais deliberações do CSJT".

Ao repórter Pedro Canário, do "Conjur", o presidente do TST deu mais detalhes sobre as "incongruências" geradas, segundo Gandra Filho, pela atuação da entidade dosmagistrados do Trabalho:

"A Anamatra é uma entidade privada, de classe, como se fosse um sindicato, de juízes do Trabalho, e ao mesmo tempo tem muitas questões que tratamos aqui no conselho que são trazidas por servidores. Por simetria, se admitimos a associação de juízes, temos de admitir a Anajustra, que é a de servidores. Chegamos à conclusão que nenhuma das duas deveria ser admitida, porque ambas são parte na maioria dos pleitos", explica o ministro, que também preside o TST.

De acordo com Ives, a entidade "começou a querer extrapolar" e falar duas vezes. Uma vez em nome do assento que tem no CSTJ e outra vez, como parte, por meio de seus advogados, na tribuna. "Nem o Ministério Público tem isso. Quando o MP fala como recorrente, fala apenas em sua sustentação oral, sem participar dos debates depois."

"Não tem sentido ter uma entidade privada, de classe, só de juízes, com assento no conselho, e a entidade de servidores, não", continua o ministro. Segundo ele, isso criaria constrangimentos, já que juízes e servidores costumam se opor em diversas questões levadas ao conselho.

Por exemplo, conta, quando, diante da crise financeira, o CSTJ teve de decidir as destinações orçamentárias. A Anamatra entrou com um pedido para que fossem pagos os auxílios-moradia e benefícios atrasados da magistratura, mas deixasse de dar o reajuste dos servidores. Evidentemente, a Anajustra foi contra, mas só uma das duas podia participar dos debates entre os conselheiros.

(...)

Em junho deste ano, o conselheiro do CNJ Carlos Oliveira Dias [*] concedeu liminar para garantir à entidade, além de assento no plenário, lugar também nas discussões prévias, secretas, que os conselheiros do CSJT fazem antes dos julgamentos.

O pedido era para que as sessões fossem abolidas, já que são secretas. Caso o CNJ não as abolisse, que garantisse à Anamatra participação delas.

[*] Juiz do Trabalho, Dias foi indicado pelo TST para compor o colegiado do CNJ.

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