Anamatra debate gênero, raça e diversidade em evento promovido pela Coordigualdade (MPT)

Entidade esteve representada pela juíza Wanessa Mendes de Araújo, integrante do Fórum Nacional de Equidade Racial, do CNJ

A juíza do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da  10ª Região (DF/TO) Wanessa Mendes de Araújo, integrante do Fórum Nacional de Equidade Racial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e membra do Comitê Científico de Assessoramento à Pesquisa e da comissão de estudos de raça, da Escola Nacional da Magistratura do Trabalho (ENAMAT), representou a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), nesta quarta (22/3), durante a cerimônia de abertura da III Conferência de Gênero, Raça e Diversidade: Contracultura no Trabalho, promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de. Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade).

Também compuseram o dispositivo de abertura o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Arantes, o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ângelo Fabiano Farias da Costa, a vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Lydiane Machado e Silva, a coordenadora Nacional da Coordigualdade, Melissa Alves de Carvalho.

O evento tem por objetivo debater temas relevantes envolvendo a luta feminina por igualdade de oportunidades no mundo do trabalho, as conquistas e as barreiras que ainda precisam ser suplantadas para que alcancemos a tão sonhada equidade entre mulheres e homens, com um olhar atento para os grupos mais vulneráveis: mulheres negras, trans, com deficiência, indígenas e idosas.

A magistrada parabenizou o evento e o tema por ele abordado, lembrando que a luta pela equidade de gênero e racial, bem como em favor da diversidade é prioritária para a Anamatra. Como lembrou Wanessa, a sociedade brasileira insiste em promover um apagamento malicioso das histórias e vivências de mulheres, negros e integrantes dos povos originários, que construíram e constroem diariamente a sociedade brasileira. “Nós temos a necessidade e a obrigação institucional e pessoal de fazer essas mudanças. É uma obrigação de todos nós de não nos silenciarmos e de não nos esmorecermos”, enfatizou.

Ao finalizar a sua fala, a juíza encorajou os presentes a permanecerem lutando, mesmo diante de possíveis derrotas, fazendo uso de frase de autoria de James Baldwin, a qual foi insculpida no túmulo de Martin Luther King e que tem um sentido muito caro pra todos que defendem a pauta racial: “nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que se enfrente”. 

Programação
A programação conta com várias mesas, abordando os seguintes temas: Espaço público: participação, violência política, acessibilidade e mobilidade urbana; Imagem como instrumentos de empoderamento e racismo; Violência e assédio no trabalho, Convenção 190 da OIT e protocolo de julgamento com perspectiva de gênero; Saúde mental: trabalho e cuidado.

A Conferência de abertura teve a participação da Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, que falou sobre Ancestralidade e Multiculturalismo. O evento segue até às 18h30, com transmissão ao vivo pela TV MPT.

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