Disponível para download o navegador pré-configurado para uso do PJe

Solução foi desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo à frente o juiz do Trabalho Bráulio Gusmão

Já está disponível para download o aplicativo Navegador PJe, uma versão customizada do navegador Mozilla Firefox, desenvolvida especificamente para uso do processo eletrônico. A solução, desenvolvida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem como objetivo tornar mais fácil a utilização do sistema pelo usuário que não possui profundos conhecimentos em Tecnologia da Informação. A solução é resultado de parceria do CNJ com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte (TJRN). 

Por ser uma ferramenta pré-configurada, o usuário do Navegador PJe não precisará checar as versões de programas, plug-ins e outros softwares instalados no computador, pois o aplicativo incluirá sempre todos os requisitos para acesso ao sistema. Anteriormente, ao acessar o PJe, muitas vezes era necessário que o usuário fizesse atualizações ou alterasse as configurações em seu computador.

O desenvolvimento da nova funcionalidade tem à frente o juiz do Trabalho Bráulio Gusmão (Amatra 9/PR), gestor de Projetos de Informática do CNJ. O magistrado explica que o aplicativo foi customizado para usar o PJe de forma que o usuário possa utilizar o processo eletrônico em qualquer parte do Brasil de forma fácil e rápida. “A vantagem do Navegador PJe é que ele já vem preparado para o uso do sistema”, explica o magistrado.

Antes da nova solução, segundo Gusmão, era necessário que o usuário se preocupasse, por exemplo, com a atualização do Java e a configuração do navegador. “Muitas vezes isso acabava exigindo conhecimentos que às vezes o usuário não tinha. Além disso, eram detalhes que tomavam tempo do usuário”, ressalta.

O presidente da Anamatra, Germano Siqueira, teve acesso à nova solução e avalia o navegador de forma positiva. “O PJe é uma realidade na Justiça do Trabalho e tende a se expandir cada vez mais. Precisa, contudo, se aprimorar como já vínhamos alertando há alguns anos. Dessa forma, a iniciativa de desenvolver soluções que contribuam para facilitar a atuação de magistrados, advogados e dos servidores na utilização do processo eletrônico é extremamente positiva e contribui para a própria celeridade da prestação jurisdicional”, afirma.

Virtualização
O uso da tecnologia digital na Justiça do Trabalho vem crescendo a cada ano. Segundo o último relatório Justiça em Números, do CNJ, 57% dos processos trabalhistas ingressaram de formaeletrônica em 2014. Só no 1º grau, o índice de virtualização foi de 64% naquele ano. O percentual de casos novos eletrônicos também está em forte crescimento e obteve aumento de 24% em 2014.

 

* Com informações do CNJ e foto de Luiz Silveira/Agência CNJ

 

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